Morre o poeta amazonense Thiago de Mello
Calou-se a voz do poeta das águas, nosso querido Thiago de Mello. Seu jeito peculiar de se vestir de branco que segundo ele era para transmitir pra humanidade calma, tranquilidade. Nosso convívio mais estreito com ele deu-se a partir do momento em que o seu acervo foi repassado pelo Ministério da Cultura para a UFAM. Suas visitas, leituras, seu toque carinhoso em cada peça demonstravam sua relação estreita com o saber, com a arte e com a música.
Nossa gratidão a você, poeta das águas, pela voz que ecoa o amor por Barreirinha, lugar de seu nascimento, o amor pelo Amazonas, Estado do seu coração, amor pelo Rio de Janeiro, lugar onde seus descendentes vivem, amor pelo Brasil, país que te fez exilar no Chile, mas que sempre foi teu berço esplêndido de lutas. Vai e reflete as ondas da pororoca no coração de cada amazonense, de cada brasileiro, para que nunca cessemos de lutar pela justiça e para que a união de diferentes simbolizada no encontro das águas nos torne um na luta pela preservação da natureza e pelo desenvolvimento sustentável de nossa terra.
A Coleção "Thiago de Mello" encontra-se na Biblioteca Setorial do Museu Amazônico.
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